Logo MNAV

Museo Nacional de Artes Visuales

Movimientos: Los Magníficos

Hacia 1922 Rafael Barradas (Montevideo, 1890-1929) inicia una serie de pinturas conocidas como Los Magníficos: hombres y mujeres de presencias rotundas, manos agigantadas que señalan su instrumento de trabajo y, siempre, de extracción popular como campesinos y obreros. Son presentados en general durante un instante de descanso en el café o en la taberna. Barradas se aleja así de los modelos concretos hacia la formulación de individuos idealizados. Como lo declaraba Eugenio D`Ors en sus escritos sobre la obra del artista en 1956: "Albricias para los duros, esquematizados contornos, como huellas de hacha en un tronco duro".







Around 1922, Rafael Barradas (Montevideo, 1890-1929) began a series of paintings known as The Magnificent Ones: men and women with imposing presence, enormous hands pointing to their tools, and always of humble origins, such as peasants and laborers. They are generally depicted during a moment of rest in a café or tavern. Barradas thus moved away from concrete models toward the creation of idealized individuals. As Eugenio D'Ors stated in his writings on the artist's work in 1956: "Rejoice for the hard, schematic contours, like axe marks on a hard trunk."







Por volta de 1922, Rafael Barradas (Montevidéu, 1890-1929) inicia uma série de pinturas conhecidas como Los Magníficos: homens e mulheres de presença marcante, mãos ampliadas que apontam seus instrumentos de trabalho e, sempre, de origem popular como camponeses e operários. Geralmente são representados durante um instante de descanso num café ou numa taberna. Barradas afasta-se assim dos modelos concretos rumo à formulação de indivíduos idealizados. Como declarava Eugenio D'Ors em seus escritos sobre a obra do artista em 1956: "Alegria para os duros, contornos esquematizados, como marcas de machado em um tronco duro."